

Psiquiatria - Psicofarmacoterapia

Aliando Fármacos e Psicoterapia
Na prática clínica em saúde mental, com pacientes que necessitam utilizar medicamentos, não é infrequente alguns deles se oporem ou apresentarem grande resistência ao uso dos mesmos. Felizmente vivemos em um período da história da humanidade, onde existem medicamentos. Como seria nossa vida sem o advento dos antibióticos, dos analgésicos, dos quimioterápicos e tantos outros desenvolvimentos nessa área?
Em saúde mental não é diferente. Houve muitos avanços no tratamento farmacológico de transtornos, somente a título de exemplo, as depressões graves, os transtornos de ansiedade severos, como no caso das crises de pânico, os casos severos de ansiedade social, os casos de transtorno bipolar que não respondiam ao tratamento com o uso unicamente do lítio.
Além do surgimento de novos fármacos, a possibilidade de um diagnóstico ser realizado de forma mais precisa, também contribuiu muito para o adequado uso da medicação. A ideia de que a medicação necessariamente trazia prejuízo para o tratamento psicoterápico deixa de ser um conceito absoluto e o que se observa muitas vezes é que o paciente ao se beneficiar do tratamento medicamentoso, consegue ter um melhor aproveitamento do seu tratamento psicoterápico. Neste momento passamos a observar um aumento dos recursos que as pessoas têm à sua disposição para terem uma melhor qualidade de vida.